Marcia e sua família encontraram o apoio que precisavam com a Fundação Abrinq

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Meses atrás, por meio de uma organização parceira, a Fundação Abrinq conheceu a dura realidade da família de Marcia, que morava na zona rural da Paraíba. Tratava-se de uma mulher batalhadora, mãe de dois meninos e uma menina, todos com algum grau de deficiência física ou intelectual, e que ainda cuidava de sua irmã que também se tornou deficiente após um acidente e uma única fonte de renda.

A vida desta família estava longe de ser um conto de fadas e a falta de recursos financeiros era apenas o começo das dificuldades. Os meninos, especialmente, viviam em isolamento, sem acesso à educação, o que limitava seus desenvolvimentos. A situação era desafiadora, e a intervenção da Associação Centro Rural de Formação (ACRF) se fez necessária.

A organização é uma das conveniadas no atual ciclo de atividades do Programa Nossas Crianças e recebe apoio técnico e financeiro para realizar e aprimorar atividades que beneficiem gratuitamente crianças e adolescentes atendidos.

Os atendimentos começaram em 2023, dentro das atividades do Projeto Cuidar, que recebe apoio direto da Fundação Abrinq e realiza atendimentos voltados, em especial, para crianças e adolescentes com deficiência e dificuldades de aprendizagem, proporcionando ações que envolvam também as famílias de tais atendidos. No entanto, os desafios eram evidentes. A locomoção era um problema, eles dependiam de educadores ou da mãe para caminhar. Além disso, sofriam com muita salivação e dificuldades na mastigação, que eram particularmente perceptíveis durante o lanche na instituição. Seus comportamentos demonstravam o isolamento anterior, com pouca interação social, percepção sensorial limitada e dificuldade em expressar emoções.

Nas palavras de Antônia Batista da Silva, coordenadora de projetos da organização, “eles se assustavam com as pessoas, não gostavam da claridade, não comiam sozinhos. Tivemos que ter muita paciência e ensinar muitas coisas. Foi um processo de conquista e evolução muito significativo com os dois meninos”. A coordenadora afirma que, atualmente, atendem mais de 100 casos de crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência.

Os resultados alcançados eram frutos do trabalho árduo da equipe da ACRF. Por meio de atividades ao ar livre, brincadeiras com bolas, bambolês, pinturas, carrinhos e bolhas de sabão, os meninos começaram a desenvolver suas habilidades motoras. Foram incentivados a pular com cordas, dançar e apreciar a música. A espontaneidade em suas marchas ritmadas começou a surgir, mas o caminho à frente ainda era longo.

Depois de um tempo, foi possível identificar melhorias nas interações emocionais. Os meninos passaram a reagir de maneira positiva em suas interações com educadores e colegas e até mesmo demonstravam relutância em deixar a organização no final do dia, após os atendimentos.

A mãe também começou a participar de alguns momentos junto às famílias. Enquanto os meninos estavam em atendimento, ela podia dedicar um tempo a si mesma. “É diferente a forma que tratamos os filhos dela. Quando estão conosco, ela não precisa se preocupar. Ao chegar na organização, nós assumimos os cuidados, alimentamos e estimulamos a coordenação motora”, afirma Antônia.

A história desta família continua repleta de dificuldades, mas Marcia e seus filhos encontraram esperança com o apoio da ACRF e da Fundação Abrinq. Agora, é preciso acreditar no trabalho da organização e de Marcia. Certamente eles farão o possível para que essas crianças tenham a melhor qualidade de vida possível.

Para a Fundação Abrinq, conseguir prestar este apoio por meio de parcerias com outras organizações é muito gratificante. E você pode fazer parte disso para ajudar a transformar vidas em todo o país. Faça uma doação e seja o parceiro dessa causa!